10/03/2017 às 18h28min - Atualizada em 10/03/2017 às 18h28min

Juíza manda soltar homem que baleou quatro pessoas nos Ingleses e é criticada pelo Coronel Araújo Gomes.

Além da tentativa de homicídio, ele têm várias passagens policiais e uma condenação por tráfico de drogas.

De Olho na Ilha
(Foto:Reprodução/Facebook)
O Comandante da 11ª Região da Polícia Militar (PMSC), Coronel Araújo Gomes, usou as redes sociais para criticar a decisão da Juíza Erica Lourenço de Lima Ferreira, que concedeu liberdade a um homem com várias passagens policiais e uma condenação por tráfico de drogas que foi preso mais uma vez esta semana pela PM após balear, junto de um comparsa, quatro pessoas nos Ingleses.

A Juíza alegou que os disparos efetuados esta semana são fruto de acerto de contas entre facções criminosas e não colocam a sociedade em risco

Araújo Gomes classificou a soltura do indivíduo como “um desrespeito com os policiais que arriscaram suas vidas fazendo a prisão, uma temeridade com a comunidade que o receberá mais ousado e violento e uma evidência de que decisões judiciais precisam se submeter ao processo de accountability (prestação de contas) como qualquer ação do poder público”.

 

"Ao longo das últimas semanas a Polícia Militar na grande Florianópolis vem travando uma verdadeira guerra pela proteção da população. Nos inúmeros confrontos com bandidos fortemente armados neste periodo já tivemos 6 Policiais Militares feridos....

Colocamos a vida em risco para proteger!
Por isso, há a fatos incompreensíveis aos nossos olhos: decisões que precisam de explicação para a sociedade.

Um bandido, com 14 passagens policiais e uma condenação por tráfico de drogas (e mesmo assim solto) foi pego pela Policia Militar com uma pistola calibre .45 e CONFESSOU ter participado poucos minutos antes de uma tentativa de chacina onde invadiu um bar no bairro ingleses e baleou 4 pessoas.... informou ainda que a ação era intencional, planejada e ligada a uma facção criminosa! 

Poucas horas depois, durante a Audiência de Custódia, onde o promotor não estava presente (e deveria estar), a juíza determinou sua soltura justificando que não trazia risco para a sociedade pois se tratava de acerto entre facções e portanto um fato limitado, que não justificava usar o recurso extremo (ultima ratio) do cerceamento da liberdade.

Um desrespeito com os policiais que arriscaram suas vidas fazendo a prisão, uma temeridade com a comunidade que o receberá mais ousado e violento e uma evidência de que decisões judiciais precisam se submeter ao processo de accountability (prestação de contas) como qualquer ação do poder público. 

E nós? 

Continuamos presentes e protegendo. .."


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